Numa publicação recente no Estadão, o Senador José Sarney, de forma arrogante, intempestiva e petulante, “afirma” que os dados do IBGE sobre os indicadores sociais do seu Estado – MA são questionáveis, ou seja, não refletem a verdade naquele Estado. Que verdade? A dele? Ora, todos conhecemos os “predicados” desse Senador, pústula, pífio, bifacial e outros que tais. Imortal, Presidente da República,empresário do ramo das comunicações e detentor de vários cargos, ao longo da vida. Vários deles, “herdados” e/ou caídos no seu colo (vide a Presidência da República). Há mais de meio século a sua família manda e desmanda naquele Estado, com sua influência e poder. Amigo de todos os poderosos sempre soube se manter no topo, no alto do comando, independente de quem estiver mandando. Quando a coisa ficou feia pro lado dele no Maranhão, se mandou pro Amapá e, numa manobra sub-reptícia se tornou senador por aquele Estado, até hoje. Político, empresário, escritor e tudo o mais que possa lhe dar prestígio, acha que pode ficar dando pitaco a torto e à direito, sem que lhe aconteça nada. Ledo engano. O jornalista Palmério Dória, num trabalho magnífico de investigação escreveu o livro HONORÁVEIS BANDIDOS, um sucesso de crítica e de vendas, há tempos. Na contracapa do livro tem alguns depoimentos de pessoas que lhe conhecem bem e tecem alguns comentários, conforme segue: Antes de Sarney, um clã notório por formação de família, digo quadrilha, foi o dos irmãos Frank e Jesse James, no velho oeste americano (Ruy Castro, Folha de São Paulo). Sarney é múltiplo. No Senado, um lorde. Na Academia, um príncipe. No Diário Oficial, um roedor. No Maranhão, um coronel. No Amapá, um sátrapa (Sebastião Nery, Jornalista). Sarney é um político sem luz, um orador bisonho, poeta menor e escritor medíocre (Augusto Nunes, Veja). José Sarney foi um dos piores presidentes da República que o Brasil suportou. Provinciano e medíocre, instaurou no Maranhão uma das mais implacáveis e reacionárias oligarquias já vistas, condenando sua terra e sua gente a condições de miserabilidade, analfabetismo e atraso econômico e social dignas de um soba africano (Hélio Fernandes, Tribuna da Imprensa).
E, por fim, uma das mais criativas “brincadeiras a respeito dele: Qual é a pior coisa do Maranhão? A família Sarney. Qual a melhor coisa do Maranhão? SER da família Sarney. Com tantos predicados, não seria melhor ele se preocupar com o seu quintal?
Enviada pelo Diretor José de Arimatéia